sexta-feira, 12 de novembro de 2010

lembranças



Cada vez
Era como se fosse a primeira
Cada beijo
Era como se fosse o último
Cada abraço
Era como se fosse o mais apertado
Cada gemido
Era como se fosse o mais profundo
Cada prazer
Era como se ainda fosse desconhecido
Cada olhar
Era como o sol brilhando em nós
Cada palavra
Era como se nenhuma bastasse
Cada gesto
Era como se fosse o pródigo
Cada adeus
Era como se nossa vida findasse
Cada reencontro
Era como se o tempo parasse
Cada batida do coração
Era como se ele fosse de repente parar
Cada gota de suor
Era  como uma gota no oceano do amor
Cada lágrima
Era como uma semente de vitória
Cada dor
Era como se o mundo acabasse
Cada distância
Era como se o chão saísse dos pés
Cada saudade
Era como o sol que não se apaga
Cada lembrança
Era como tudo que traz alegria
Cada término
Era como o começo de uma nova história
E cada vez
Cada vez que relembro do tudo vivido
Sinto a dor do nada contido
Numa existência cada vez mais insana
Pois em cada recordação
De cada beijo
Cada olhar, cada palavra
Existe um amor que grita:
A cada dia te amo mais!

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