Branca
de Neve comeu da maçã envenenada
E
quedou-se em seu sono de morte
A
espera que o príncipe encantado fosse acordá-la
Rodeada
por sete anões que choravam por sua sorte.
Pobre
princesa humilhada e perseguida
Pela
insana madrasta que a invejava
Obrigada
a fugir para salvar a própria vida
Contra
tal crueldade que sua algoz destilava.
Os
seus sonhos de princesa deixados para trás
A
segurança do lar trocada pela incerteza
E
agora, moribunda, repousa tranquila
Inerte,
mas portadora de uma rara beleza.
Que
príncipe beijará estes lábios pueris
Para
trazer de volta à vida esta menina singela?
Choram
os anões, as árvores e os animais
Rodeando
o esquife que lhes lembra uma cela.
Doce
Branca de Neve, o que estás a sonhar?
Teu
rosto tão calmo e alvo ainda esconde um sorriso
Estarás
a pensar em tudo o que perdestes
E
a desejar adentrar pelas portas do paraíso?
Dias
e noites passam nesta trágica desventura
E
a doce menina alva insiste em continuar
Abraçada
ao sono da morte até que o beijo da vida
Toque
a sua face para que ela possa despertar.
09.04.2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário